sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Se palavras fossem suficiente, louvado seria o dicionário.

Palavras..palavras...palavras....

Eu sei, as amo. Mas meu senso-irreal-empírico-sensorial diz que deveira adorar os gestos. Mas não consigo! Elas me prendem! Me seguram. Me sugam. Não me abandonam.
Ou melhor, eu não as abandono.

Digo coisas que na verdade não sei se deveria dizer, não sei se saberia dizer.. Mas sou teimoso! E digo.
Digo o que não sigo, faço o que não falo e sinto o que não vivo.

Mas digo, sigo, falo, vivo e penso.

Louvado seria ele e ele não sabe que o é.



Mas é e ponto final.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Cansei

Queria aprender a voar. Voar alto. Como que fugindo sem volta.
Voar pra algum lugar onde a gente possa viver sem escolta.
Onde o sol possa passar por entre as venezianas semi-abertas que me protege daquele domingo entedioso lá fora.
E chegar na janela, olhar as árvores e saber que aquilo é uma prova de não estou sozinho.
Queria chegar nas nuvens e imaginar as formas que se formam lá embaixo.
Um outro ponto de vista. Cansei de olhar pelo chão.
Às vezes o Prozac natural que já é meu falha.

Tô fraco

Tá aberto. A imunidade ta baixa. Tudo quanto é ferida aflora.
A imunidade da alma enfraqueceu.
A sensação de impotência já não é só uma sensação. É um fardo.
E dos pesados.
Sinto um vazio que ninguém nunca poderá preencher. Apenas eu posso fazer isso.
Mas não sei se quero. E tenho dúvidas se posso.
Acho que não. Pra nenhuma dessas dúvidas.